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Anna Martinelli On sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Título: Não Sou Este Tipo de Garota 
Autora: Siobham Vivian 
Editora: Novo Conceito 
Edição: 1ª (2011) 
Páginas: 248 
Título original: Not That Kind of Girl 

Sinopse 
Perversa ou inofensiva? Confiável ou hipócrita? Controlada ou insensata? A vida é sobre suas decisões e escolhas, e Natalie Sterling se orgulha de sempre fazer as melhores. Ela ignora os caras populares e babacas da escola, sempre ganha medalhas de honra e está prestes a ser a primeira estudante jovem a ser presidente do conselho estudantil em anos. Se apenas todas as outras garotas fossem tão sensíveis e fortes. Como o grupo de novatas que querem ser brinquedos dos jogadores de futebol. Ou sua melhor amiga, que tomou uma decisão idiota que quase arruinou sua vida. Mas ser sensível e forte não é fácil. Não quando uma brincadeira quase a faz ser expulsa. Não quando seus conselhos doem mais do que ajudam. Não quando um cara que ela já deu um fora se torna o cara que ela não consegue parar de pensar. A linha entre o certo e o errado foi distorcida, e cruzá-la poderá resultar em um desastre… ou se tornar a melhor escolha que ela já imaginou fazer. 

Resenha 
Sinceramente, não sabia o que esperar de “Não sou este tipo de garota”. Quando li a sinopse pensei em dar uma chance a proposta de retratar um livro de como as coisas realmente funcionam na escola. Quanto custa para manter uma boa reputação? E quanto custa para se livrar de uma reputação. Não enxerguei Natalie como alguém, mas como uma oportunidade de ver a verdade. Mas isso foi um pré-conceito. Um conceito antes de ler o livro. Sim, Siobham Vivian tinha uma boa história, com boa proposta e bons personagens. Não, ela não aproveitou nada disso. Porque em algum momento ela desistiu de manter o parâmetro promissor de história verdadeira para fazer um livro que vendesse. No livro, Natalie é rabugenta de mais, chata de mais, irritante de mais. Pela primeira vez pensei que finalmente leria um livro com uma personagem de verdade, que tivesse problemas reais e lidasse com eles de problemas reais e me considerei parecida com ela, até a autora persistir nos excessos. O “romance” que ela quis criar foi mal pensado e deu a impressão errada. Connor não era um cara ruim e –seja lá como –gostava dela de verdade, mas, aparentemente, ela precisava escondê-lo, humilha-lo e usa-lo de certa forma. 

E mesmo quando Natalie pareceu realmente gostar dele, a impressão errada continuou. Natalie não consegue fazer nada sem que, de alguma forma, acabasse fazendo alguém perceber o quão boa amiga ela era. Ela fez isso com a melhor amiga e criava argumentos e desculpas para não voltar a ficar sozinha. Há características verdadeiras no livro, como a determinação de Natalie para ser a melhor, custe o que custar; a lição por trás da situação de Autumn, que mostra que é muito difícil voltar atrás, decisões erradas podem assombrar alguém para sempre; Natalie é verdadeira, aplicada e inteligente e mostra que não tem problema nenhum em ser assim. No aspecto de seu comportamento em relação à escola, as notas, a pressão e a insegurança por trás de toda a confiança que ela tenta passar, me identifiquei 100% com ela. Os detalhes gráficos do livro são razoáveis. A capa é bem interessante e mostra os dois lados de Natalie, não gostei da fonte e achei que os desenhos nas páginas onde os capítulos são iniciados eram desconexos. Sei que pode ter parecido um pouco confuso o meu ponto de vista em relação ao livro, e provavelmente foi assim que eu me senti ao lê-lo. Uma onda de bipolaridade me atingiu na hora de identificar os aspectos positivos e negativos, mas de uma maneira geral não gostei muito do livro, mas gostei do contexto geral da história e talvez se fosse mais bem desenvolvida, pudesse ser um grande livro! Obs. Antes de “Não sou esse tipo de garota” consegui ler um livro que tem o mesmo shape, mas com uma história melhor, mais bem desenvolvida e mais interessante. “Os 13 porquês”, promete o cenário escolar, falando sobre os dilemas da adolescência e reputação. Mesmo as histórias sejam completamente diferente. 

“A mudança não era algo a ser temido. E apesar de o meu retrato estar pendurado na parede, não me importava nem um pouco com a forma com que seria lembrada. Contanto que nunca me esquecessem”.


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